Lisboa, a cidade das sete colinas, tem sido palco de eventos memoráveis ao longo dos anos. Mas quando J Hus, o astro do afrobeat britânico com raízes etíopes, anunciou seu concerto na capital portuguesa, a expetativa atingiu patamares inéditos. Afinal, quem poderia resistir à promessa de uma noite recheada de ritmos contagiantemente africanos e letras que falam da experiência negra moderna?
O palco foi montado no Pavilhão Carlos Lopes, um espaço icônico conhecido por sediar grandes eventos musicais. As portas se abriram às 20h, e a multidão já fervilhava em antecipação. Um mar de rostos sorridentes, alguns vestindo cores vibrantes que remetiam à cultura africana, outros com camisetas estampando o nome do artista. A energia era palpável, um coquetel explosivo de ansiedade e euforia.
Antes mesmo da aparição de J Hus, a noite já começava a esquentar. DJs locais animaram a plateia com um mix de afrobeat, hip hop e música eletrônica, preparando o terreno para a explosão musical que estava por vir.
E então, às 22h30, as luzes do palco se apagaram. Um grito coletivo ecoou pelo Pavilhão Carlos Lopes quando J Hus surgiu em meio à fumaça, com seu estilo inconfundível - camiseta oversized, calça jeans larga e um turbante que realçava seus traços faciais.
A noite foi um turbilhão de músicas marcantes como “Did You See,” “Bouff Daddy” e “Flick of the Wrist.” J Hus comandou a plateia com maestria, convidando todos a cantarem em coro suas letras carregadas de significado. A coreografia era simples, mas contagiante: saltos, passos laterais e movimentos de braço que imitavam os ritmos da música.
Além do show:
- Uma jornada musical: J Hus não se limitou a cantar seus hits. Ele entremeou o setlist com faixas menos conhecidas, demonstrando sua versatilidade como artista e conquistando ainda mais fãs.
- Conexão com Portugal: Durante a apresentação, J Hus fez questão de mencionar sua admiração pela cultura portuguesa, citando poetas lusófonos e expressando seu desejo de voltar ao país em breve. Essa demonstração de carinho por Portugal foi recebida com entusiasmo pela plateia.
O impacto do evento: O show de J Hus em Lisboa não ficou restrito aos limites do Pavilhão Carlos Lopes. A repercussão da noite transcendeu as redes sociais, com vídeos e fotos do concerto viralizando online e gerando um buzz positivo em torno do artista.
Este evento contribuiu para a popularização do afrobeat em Portugal, um gênero musical que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário global. Além disso, o sucesso da apresentação de J Hus abriu portas para outros artistas africanos conquistarem a atenção do público português.
A noite foi mais do que um simples concerto: foi uma celebração da cultura africana, da música como ferramenta de união e da energia contagiante que só um artista talentoso como J Hus pode gerar.
Lisboa se despediu de J Hus com aplausos estrondosos e a promessa de futuros encontros musicais. Quem sabe a próxima vez ele traga consigo outros artistas etíopes para apresentarem sua rica cultura musical à capital portuguesa? Afinal, a cidade das sete colinas sempre está pronta para abraçar novas sonoridades e experiências inesquecíveis.